Conceito de plantas medicinais
As plantas são seres orgânicos que vivem e crescem, mas que não têm capacidade motora (isto é, não se conseguem mudar de um lugar para outro por movimento voluntário. Os vegetais como as hortaliças e as árvores fazem parte deste grupo que é estudado pela botânica.
Medicinal, por sua vez, diz-se daquilo que pertenceu, que é relativo à medicina.
Este conceito, que deriva
do latim medicina, está relacionado com a ciência que
permite prevenir e curar as doenças humanas. Medicina também é um
sinónimo de medicamento (a substância que previne, alivia ou cura
as doenças ou as suas sequelas).
As plantas medicinais, por conseguinte,
são aquelas que se podem usar no tratamento de uma afecção. As
partes ou os extractos destas plantas são utilizados em infusões
(chás), pomadas, cremes, comprimidos, cápsulas ou noutros formatos.
Os remédios que derivam de plantas são usados desde a
pré-história. Foram encontrados registos deste tipo de medicamentos
em quase todas as culturas. A indústria farmacêutica moderna, por
sua vez, baseia-se nesses conhecimentos e no processamento ou na
síntese de diversos princípios activos das plantas.
O que as plantas fazem é, através do seu metabolismo, produzir
substâncias a partir dos nutrientes que obtêm do meio. Os
metabólitos secundários que se obtêm das plantas medicinais são
aqueles compostos de uso terapêutico.
Por norma, os compostos
úteis encontram-se em certas partes da planta, como as suas
sementes, as suas raízes, as suas folhas ou as suas flores. A parte
utilizável pela medicina depende, por isso, da espécie em questão.
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